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Tela Tomazeli l Editora

Gramado no verão


Durante o ano que passou incorporamos à biografia de Gramado o fato de recebermos mais de quatro milhões de visitantes em três meses, sem mergulharmos no caos por excesso de gente no espaço que temos. Isso mostra que nossos 35.000 habitantes, e suas respectivas atividades, desenvolveram, com o tempo, extraordinária capacidade de planejamento e rápida expansão de serviços conjugando qualidade e requinte.

Agora tiramos férias para descansar, pensar e responder pela obrigação de buscar a própria felicidade. Contudo, pelo nosso costume, a felicidade que temos está atrelada a cidade onde vivemos, porque ela alimenta nossa conduta, levanta nossas causas e põe às claras a criatividade que temos ou pensamos ter. Desse modo, quando colocamos num prato da balança aquilo que passou examinamos, no outro prato, aquilo que esperamos que vai chegar.

Nesse tempo podemos avaliar muitos acontecimentos passados, pessoais ou comunitários, alguns deles completamente diferentes do prognóstico que fizemos e das expectativas que orientaram sua criação. Aparentemente, não seria errado dizer que algumas vezes fomos derrotados, que perdemos tempo, que fomos incompetentes. Porém, eles nada mais foram do que ocasiões de passageiras crises, momentos ricos em aprendizado, amadurecimento de caráter e criação de melhores alternativas. E os altos e baixos que marcaram o Natal Luz desse ano, expuseram o quanto as circunstâncias podem nos ensinar, o quanto as derrotas podem ser ilusórias, o quanto os momentos difíceis podem nos fazer melhores.

Quem tirar férias por aqui mesmo poderá cavalgar pelas nossas estradas coloniais, caminhar â sombra dos arvoredos do bairro Planalto, bancar o turista sentado à mesa de algum bistrô, arejando o cérebro com pensamentos suaves e repousantes. Quem sair, leve nossas lembranças aos mosquitos, aos congestionamentos, as confusões de aeroporto e faça força para se convencer de que está se divertindo.

Edições Antigas

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