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CHIMARRÃO: A importância da erva-mate

Neste dia 24 de abril, Dia do Chimarrão, a Secretaria do Meio Ambiente ressalta a importância da erva-mate, tanto para a cultura quanto para a ecologia da região, reafirmando o valor de práticas sustentáveis que honram o patrimônio natural e cultural do estado.

O Dia do Chimarrão é uma data que homenageia uma das mais emblemáticas tradições gaúchas: o ato de compartilhar o chimarrão. Esta bebida, preparada com a erva-mate (Ilex paraguariensis), é mais do que um simples hábito, é um símbolo de hospitalidade e de conexão social entre as pessoas.

A erva-mate, árvore nativa da região e pertencente ao bioma da Mata Atlântica, é um elemento central nesta celebração. O cultivo da erva-mate não apenas preserva uma tradição cultural, mas também promove a restauração produtiva do bioma, contribuindo para a manutenção dos serviços ecossistêmicos e da sociobiodiversidade local.

 

Texto e foto: Imprensa Prefeitura de Gramado

 

24 de abril – Dia do Chimarrão

O Dia do Chimarrão é comemorado no Rio Grande do Sul em 24 de abril, data estabelecida conforme a Lei Estadual n°11.929, de 20 de julho de 2003. Para o consumo do chimarrão, considerado a bebida símbolo dos gaúchos, é feita uma infusão de erva-mate dentro de uma cuia, em geral feita de porongo. Uma bomba feita de metal cumpre a função de canudo.

O chimarrão, ou mate, tem sua origem desde antes da colonização europeia na América do Sul. A bebida surge como prática comum entre os povos indígenas Guarani, Kaingang, Aimará e Quíchua, que habitavam o Sul do Brasil e outros países próximos a essa região. Nessa época, as cuias eram feitas de taquara, madeira, chifre de boi e também de porongo. A bomba utilizada era de taquara.

Ilvandro Barreto, engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar e coordenador da Câmara Setorial da Erva-Mate, comenta que o chimarrão é perpetuado entre as gerações e proporciona uma sociabilidade muito afetiva através da convivência, por exemplo, quando o chimarrão é compartilhado com amigos e familiares em uma roda de conversa. Barreto afirma que a bebida trás consigo a história da formação desta terra e, principalmente, da formação da personalidade do gaúcho. A respeito do mate, o engenheiro agrônomo acrescenta que, “quando tomado solito, proporciona momentos de reflexão” e chama isso de “a intimidade do mate de cada mateador”.

Barreto salienta a importância econômica que o chimarrão desencadeia, assim como outras bebidas feitas com a erva-mate. Segundo ele, por volta de 14 mil produtores rurais cultivam a planta no RS, que conta com mais de 200 indústrias processadoras ervateiras. A produção anual no Estado gira em torno de 320 mil toneladas. Além disso, muitas famílias são envolvidas no cultivo do porongo. Fonteefoto

 

Gramado Magazine

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