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Colunista l romeoernestoriegel@gmail.com

CRÔNICA – A Páscoa, as flores e os arvoredos

No curso de vidas e de instituições a sorte, volta e meia, apronta surpreendentes motivos de transformação. Pois, assim aconteceu com a Páscoa gramadense deste ano. É que por motivos administrativos, foi suspensa a ornamentação pascal da cidade antes que fosse completada. E o efeito resultante, foi o descortino de  encantos urbanos que substituíram as aparências cênicas artificiais, pelo retrato essencial daquilo que Gramado é.

O necessário improviso adotado pela administração pública diluiu os artefatos ilustrativos e deu liberdade à aparência dos detalhes de uma cidade bem cuidada. A ornamentação tradicional, atrás da qual a cidade inteira costumava ficar escondida, foi trocada pela visão dos atrativos permanentes que compõem a especial realidade visual de que Gramado é constituída.

O encantamento calmo dos milhares de turistas que vieram comemorar a Páscoa conosco, foi envolvido por uma cidade que eles nunca tinham notado que era tão colorida. Lindos arvoredos, sombreando as calçadas ou pintando o alcance de todos os olhares, milhões de flores ornamentando seus caminhos impecavelmente limpos e prédios pequenos disputando entre si os anseios dos melhores elogios, encheram nossa Páscoa de emoções que nos fizeram chegar mais perto do céu.

Este fato novo, já percebido por alguns gerentes administrativos municipais, desobrigou Gramado de entrar na concorrência ornamental tentando fazer o igual ser diferente. E descobriram que, à vezes, caíram em extemporâneas aparências carnavalescas, dando ao evento mais destaque do que à cidade onde ele acontece.

No curso de vidas e de instituições a sorte, volta e meia, apronta surpreendentes motivos de transformação. Pois, assim aconteceu com a Páscoa gramadense deste ano. É que por motivos administrativos, foi suspensa a ornamentação pascal da cidade antes que fosse completada. E o efeito resultante, foi o descortino de  encantos urbanos que substituíram as aparências cênicas artificiais, pelo retrato essencial daquilo que Gramado é.

O necessário improviso adotado pela administração pública diluiu os artefatos ilustrativos e deu liberdade à aparência dos detalhes de uma cidade bem cuidada. A ornamentação tradicional, atrás da qual a cidade inteira costumava ficar escondida, foi trocada pela visão dos atrativos permanentes que compõem a especial realidade visual de que Gramado é constituída.

O encantamento calmo dos milhares de turistas que vieram comemorar a Páscoa conosco, foi envolvido por uma cidade que eles nunca tinham notado que era tão colorida. Lindos arvoredos, sombreando as calçadas ou pintando o alcance de todos os olhares, milhões de flores ornamentando seus caminhos impecavelmente limpos e prédios pequenos disputando entre si os anseios dos melhores elogios, encheram nossa Páscoa de emoções que nos fizeram chegar mais perto do céu.

Este fato novo, já percebido por alguns gerentes administrativos municipais, desobrigou Gramado de entrar na concorrência ornamental tentando fazer o igual ser diferente. E descobriram que, à vezes, caíram em extemporâneas aparências carnavalescas, dando ao evento mais destaque do que à cidade onde ele acontece.

 

“A responsabilidade pelo conteúdo é única e exclusiva do autor que assina a presente matéria”.

Romeo Ernesto Riegel

Colunista l romeoernestoriegel@gmail.com

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