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Marca que brotou no Vale do São Francisco carrega tradição da Família Miolo em desbravar, cultivar e engarrafar o melhor de cada terroir

Há 20 anos fazendo vinho no sertão brasileiro. Petrolina. Fotos: Divulgação Miolo

Quando a Vinícola Miolo chegou na Bahia, em 2001, carregou consigo a mesma esperança que o imigrante Giuseppe Miolo, bisavô de Adriano Miolo, trouxe da Itália em 1897, que ao plantar as primeiras mudas de uvas deu origem ao emblemático Lote 43, no Vale dos Vinhedos. Nesses 20 anos no sertão brasileiro, a marca Terranova germinou e hoje é sinônimo de vida, fruto da perfeita união entre a tradição Miolo e o terroir do Vale do São Francisco.

Alimentados pelo Velho Chico, os vinhedos cultivados pela Miolo Wine Group na Vinícola Terranova, em Casa Nova (BA), colorem e perfumam o ambiente que já foi sertão, transformando a paisagem do lugar e comprovando que a marca é fruto do que a terra tem de melhor. “Nos vinhedos que cultivamos na Bahia, colhemos não apenas uvas, mas a força de famílias que vivem cada safra vislumbrando um futuro melhor. Assim, compartilhamos a cultura do vinho, suas histórias e valores que vão muito além da taça. E é justamente esta cultura que brindamos com cada pessoa que abre uma garrafa Terranova”, celebra o diretor superintendente da Miolo, Adriano Miolo.

Alimentados pelo Velho Chico, os vinhedos cultivados pela Miolo Wine Group na Vinícola Terranova, em Casa Nova (BA), colorem e perfumam o ambiente que já foi sertão, transformando a paisagem do lugar e comprovando que a marca é fruto do que a terra tem de melhor. “Nosso maior desafio no Vale do São Francisco é o clima, que também é nossa grande oportunidade. Mesmo seco e com solo árido, unimos conhecimento em Enologia com a tecnologia da irrigação, o que nos possibilita realizar duas safras no ano. Desde o início, acreditamos nesse solo, que hoje nos permite colher uvas todos os dias. Fomos teimosos, assim como este terroir, e assim nasceu um de nossos ícones, o Testardi”, celebra o diretor superintendente da Miolo, Adriano Miolo.

Os vinhedos ganharam raízes a partir de 2001, ano em que também começou a construção da vinícola com projeto concluído em 2008. O primeiro vinho elaborado na região foi o Terranova Shiraz. A partir daí, a produção de espumantes foi intensificada, sobretudo com o Terranova Moscatel, espumante mais vendido da marca. De lá para cá, a empresa alcançou 200 hectares plantados e uma indústria que transforma a uva em vinhos, espumantes, suco de uva e destilados chegando a uma produção de 4,5 milhões de litros por ano. É lá que nasce o Testardi Syrah, o ícone do grupo no Nordeste, um dos Sete Lendários, que traz a máxima expressão da variedade em terras brasileiras. O nome é um termo italiano que significa teimoso e remete à obstinação e persistência. Com ele, o grupo mostra que é possível cultivar uvas e fazer um grande vinho neste local inóspito. Os vinhos que nascem desses vinhedos expressam um mundo particular e ao mesmo tempo tão diverso que é o nordeste brasileiro. Desta unidade, são elaborados todos os rótulos Terranova, além de alguns das marcas Miolo e Almadén.

Pelas águas do Velho Chico

O Vale do São Francisco é surpreendente. As experiências em torno da cultura do vinho começam pelas águas do Velho Chico com o roteiro enoturístico Vapor do Vinho. O tour parte de Juazeiro e durante 2h30min o barco vai parando em pontos turísticos. A degustação a bordo é regada a vinhos e espumantes Terranova, que harmonizam com comidas típicas da região. Ao chegar na vinícla, os visitantes encontram vinhedos em meio ao semi-árido e uma estrutura composta por uma cantina, cave subterrânea, engarrafamento, destilaria, sala de degustação e varejo. Lá, são realizadas duas safras anuais. Isso somente acontece graças à irrigação dos vinhedos que se dá pelo sistema de gotejamento com as águas do Rio São Francisco.

Miolo na Bahia

  • Capacidade anual de produção: 4,5 milhões de litros (2,5 milhões de litros para espumantes e vinhos e 2 milhões de litros para destilar)
  • Vinhedos: 200 hectares
  • Variedades:

Brancas – Moscato Itália, Chenin Blanc, Verdejo, Sauvignon Blanc

Tintas – Shiraz, Cabernet Sauvignon, Grenache, Mourvedre e Tempranillo

  • Turismo: mais de 50 mil visitantes ano
  • Colheita mecanizada e manual

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