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Tela Tomazeli l Editora

Da morte brota a vida

(Jo 12,20-33)

5º Domingo da Quaresma

A hora de Jesus foi se aproximando. Ele tinha plena consciência da sorte que o esperava. A morte desapontava, como inevitável, no horizonte de sua existência. Jesus sabia muito bem que sua vida seria fecunda se, no momento crucial ele fosse capaz de passar pela prova suprema da morte. Aí sua fidelidade radical abriria, para a humanidade, o caminho de acesso a Deus.

O modo positivo como Jesus encarou a consumação de sua existência não deixou de perturbá-lo interiormente. Uma tentação possível, neste momento, seria a de pedir ao Pai para privá-lo desta circunstância pavorosa. Jesus, porém, reconheceu que toda a sua vida terrena esteve voltada para esta hora. Não seria correto, agora, preferir um atalho. Seria indigno optar pela fuga. A missão exigia de ele seguir adiante.

A tragicidade da hora de Jesus assumiu uma conotação particular por ele estar certo de não ter sido abandonado pelo Pai. Sua morte inseria-se na dinâmica de glorificação do Filho do Pai. Não era fácil compreender o modo divino de agir, quando a cruz despontava com toda sua crueldade. Na perspectiva divina, porém, a morte de cruz representava a subjugação do poder do mal e da injustiça e o triunfo do senhorio do Pai na vida do Filho Jesus. Da cruz, proviria a vida nova e gloriosa, penhor de redenção para a humanidade.

Façamos nossa oração:

Senhor Jesus, a vida jorrou abundante de tua fidelidade até a morte de cruz. Que possamos nos beneficiar desta plenitude de vida. Amém

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