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Tela Tomazeli l Editora

Um juízo surpreendente

Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo

(Mt 25,31-46)

As fontes bíblicas não deixam dúvidas, Jesus vive voltado para aqueles que veem necessitados de ajuda. É incapaz de passar ao largo. Nenhum sofrimento é alheio. Identifica-se com os pequenos e desvalidos e faz por eles o que pode. Para Ele, a compaixão é primordial. O único modo de parecer-nos com Deus. “Sede misericordiosos vosso Pai do céu é compassivo”. Ao falar do juízo final, Jesus apresenta a compaixão como critério último e decisivo que julgará nossas vidas e nossa identificação com Ele. Nossa vida está sendo julgada agora mesmo. Não há que esperar nenhum julgamento. É agora que estamos nos aproximando ou afastando dos que sofrem. É agora que estamos nos aproximando ou afastando de Cristo. Agora estamos decidindo nossa vida.

O decisivo não é a religião. Ali estão pessoas de todas as raças e povos, de todas as culturas e religiões. Vai ser ouvida a última palavra que esclarecerá tudo. Dois grupos vão emergindo daquela multidão. Uns são chamados a receber a bênção de Deus, são os que se aproximaram com compaixão dos necessitados. Outros são convidados a afastar-se: são os que viveram indiferentes ao sofrimento dos outros.  O que vai decidir não é a religião, mas o espírito de compaixão, ajudando a quem sofre necessidade de nossa ajuda. O que se faz a pessoas famintas, imigrantes, indefesos, enfermos, desvalidos ou encarcerados esquecidos por todos, está sendo feito ao próprio Deus, encarnado em Jesus.

A parábola de Jesus nos obriga a fazer-nos perguntas bem concretas: Estou fazendo algo por alguém? A que pessoas eu posso prestar ajuda? O que faço para que reine um pouco mais de justiça, solidariedade e amizade entre nós? O que mais eu poderia fazer?

Um dia nossos olhos se abrirão e vamos descobrir com surpresa que o amor é a única verdade, e que Deus reina ali onde há homens e mulheres capazes de amar e preocupar-se com os outros.

Façamos nossa oração:

Querido Pai do céu! Obrigado por mais esse alerta em relação ao final dos tempos. O que conta é sempre fazer o bem. Pedimos perdão pelas nossas omissões e indiferença ante nossos irmãos necessitados, mas também a tua graça para que nós possamos levar adiante o essencial da vida cristã. O amor. Amém

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