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Tela Tomazeli l Editora

Sinos da Catedral

​O conjunto de sinos denominado “Carrilhão da Independência” foi doado à Igreja Matriz de Canela por João Bolognesi, em memória e cumprimento da vontade de sua esposa Dona Gilda T. Bolognesi.
É composto por 12 sinos fabricados pela Fundição Giacomo Crespi, em São Paulo. Este conjunto denomina-se Carrilhão da Independência, por ter sido inaugurado oficialmente na torre da Igreja Matriz no dia 07 de setembro de 1972, data do Sesquicentenário da Independência. Apresenta, em alto relevo a vida religiosa do País, do Estado e do Município, como imagens de acontecimentos e vultos de nossa Pátria.
“Vivos voco, mortos plango, festa decoro, fulgura frango”, que em latim que quer dizer: “Convoco os vivos, choro os mortos, alegro as festas e afasto os raios”. Foto: Tela Tomazeli

O casal Gilda e João Bolognesi e o Carrilhão da Independência

Durante uma viagem a Europa, Gilda, alma sensível a arte e as melodias, ouvia os maravilhosos concertos de sinos de tantas igrejas da Itália, e dizia a seu esposo: “Quando sarà, Giovanni, che podaremo darghe anca ala nostra bella chiesa de Canela un concerto di campane come queste?”

Giovanni olhava sorridente para Gilda, e também ele, desejoso de ouvir aquelas melodias, de sua residência, que ficava em frente a Igreja, respondia-lhe: “Chi sà, Gilda, um giorno vegnerà!”

Descrição dos sinos:

1º SINO – É de nota musical “MI BEMOL”, pesa 970 quilos. Na primeira face apresenta o casal Bolognesi, com os dizeres: Carrilhão de 12 Sinos, oferecido por João Bolognesi à Igreja Matriz de Canela (RGS), em memória de sua saudosa esposa Gilda Tanello Bolognesi – 26-05-1972. Na segunda face aparece a imagem do Papa Paulo VI. Na terceira face aparece a do Cardeal Vicente Scherer. A quarta face apresenta o Cônigo João Marchesi, pároco naquela ocasião, desde 04\02\1945, idealizador e realizador da Igreja de Canela. Ao redor da orla da boca deste sino podem ser lidos os seguintes dizeres: “Vivos voco, mortos plango, festa decoro, fulgura frango”, que em latim que quer dizer: “Convoco os vivos, choro os mortos, alegro as festas e afasto os raios”.

2º SINO – Nota musical “FA”, pesa 680 quilos. É dedicado a Nossa. Sra. Aparecida, padroeira do Brasil; a São Pedro Apóstolo, padroeiro do Estado do Rio Grande do Sul; a Nossa Sra. Madre de Deus, padroeira da Catedral e a Nossa Sra. de Caravaggio. Leva o nome de Gilda Bolognesi.

3º SINO – Nota musical “SOL” pesa 485 quilos. Apresenta as Armas da República e do Estado do Rio Grande do sul, o Escudo de Canela e o Monumento do Ipiranga, comemorando o Sesquicentenário da Independência do Brasil. Leva o nome de Pedro Bolognesi.

4º SINO – “LA BEMOL”, pesa 410 quilos. Apresenta a imagem de Nossa Sra. de Lourdes, padroeira de Canela e do doador destes sinos, João Bolognesi. Noutra face está gravado o Emblema do o Sínodo da Arquidiocese de Porto Alegre e leva o nome de Lina M. Bolognesi.

5º SINO – “SI BEMOL”, pesa 295 quilos. É homenagem ao presidente Getúlio Dornelles Vargas e apresenta o Monumento do Imigrante Italiano, em Caxias do Sul. É dedicado a Heitor E. Bolognesi.

6º SINO – “DÓ”, pesa 205 quilos. Apresenta a imagem do Papa João XXIII. Leva o nome de Higinio Bolognesi.

7º SINO – “RÉ” pesa 140 quilos, e traz o nome de Maria Lúcia Bolognesi.

8º SINO – “MI BEMOL”, pesa 120 quilos e tem o nome de Antônio L. Bolognesi.

9º SINO – “FA” pesa 85 quilos e é dedicado ao Dr. Rudi T. Bolognesi.

10º SINO – “SOL” pesa 60 quilos. Chama-se Lourdes Bolognesi.

11º SINO – “LA BEMOL”, pesa 50 quilos e traz o nome de Dr. Nelson A. Bolognesi.

12º SINO – Nota musical “SI BEMOL”, pesa 35 quilos, com o nome de Remí F. Bolognesi.

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