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  • Foto do escritorTela Tomazeli | Editora

Idade da pedra: Você sabe quando surgiram os colchões?

Esta pauta estou publicando porque, eu dormia em colchão de palha na casa dos meus avós.


vida na roça Gramado
A casa grande era da moradia. No porão a vista com a porta era onde carneavam os animais e deixavam secar salames, morcilha, queijos, sabão. Do outro lado separado era o banho. O paiol, onde guardava a carreta, e as palhas de milho, que pulávamos do teto como se fosse piscina. O outro menor era para guardar várias coisas e de onde, com um balde cheio de milho, chamávamos as galinhas para o trato, de manhã e a tarde.

Existem situações que mexem com nossa memória, e esta sobre os colchões me levou há mais de 50 anos, quando ficávamos na casa do nono e da nona Bordin, na Linha 28, Gramado. Dormíamos no sótão da casa de madeira, com assoalho brilhante. A cama era de ferro, o lastro de mola e o colchão de palha, A coberta era de lã de ovelha. Como não tinha banheiro e sim 'patentes', debaixo da cama tinha o pinico e, número dois era uma coisa que não se podia fazer durante a noite, a não ser que saíssemos para a escuridão, até a 'patente'. Esta era relativamente longe da casa, pois tinha que ficar localizada no trajeto de um córrego de água, para carregar os dejetos. Vida difícil? Para os nonos e os tios que trabalhavam na roça com certeza pois viviam do cultivo, das galinhas, das vacas de leite e outros animais mas, para nós, era uma festa estar lá e muitas vezes ficar alguns dias.


Você deve estar se perguntando: como, se não havia banheiro tomavam banho? Era assim: Debaixo da

Familia Bordin
Nona Olga e nono Pedro, em pintura da época.

cozinha, na verdade bem debaixo da pia da cozinha, no porão como chamávamos, tinha o banho. Era de madeira e tinha três coisas dentro, um pedaço de sabão que era feito do porco que carneavam, uma bucha vegetal e, um objeto pendurado por uma corda no teto. Era tipo um regador de flor enorme. A nona descia, enchia de água morna, que esquentava no fogão a lenha (anexado ao fogão tinha tipo um caldeira, na mesma altura e largura, ali sempre tinha água quente e a nona tirava com uma concha), as chaleiras eram para a comida e o chimarrão. Bom, depois de cheio entrava, tirava a roupa, pendurava em grandes pregos fixados na parede e gritava: 'to pronta'. Ai a nona puxava a corda para me molhar, incluindo o cabelo. O tempo para isso era ela quem decidia, pois um 'regador' era para dar conta de dois banhos(regra para as crianças). Em seguida da primeira molhada me ensaboava, tirava a craca com a bucha (sim, porque o banho era somente no sábado, durante a semana, no final do dia, todos chegavam, tiravam os tamancos com os pés rachados da roça e, lavavam na camela que estava a espera antes de entrar em casa). Seguindo, depois de ensaboada, gritava novamente: pronta, e ai descia água para o enxague, e era essa a nossa rotina como os avós em Gramado, Theobaldo Pedro e Olga Bordin.


Obrigada Prohouse, hoje você me trouxe uma linda experiência e vida!


Tela Tomazeli



Prohouse


 Prohouse
Pioneira na produção de bases box e baú no Brasil, a Prohouse é especializada em colchões e complementos para o dormitório, e integra o grupo MGA Moveleira, que conta com 45 anos de mercado.

Vamos a matéria, enviada pela assessora de imprensa Grabriela Araújo da Markable Comunicação


O ser humano durante sua evolução percebeu que poderia melhorar a forma e o lugar em que dormia ao invés de descansar sempre no chão frio e duro. O colchão como conhecemos hoje passou por muitas transformações ao longo das décadas, sua origem é muito mais antiga do que imaginamos. A cerca de 7.000 a.C., na Mesopotâmia, usavam folhas, palha e peles de animais como base para dormir. Já no Egito Antigo, foram criadas plataformas de ébano (madeira nobre) que somente o rei tinha acesso. Enquanto na Idade Média, eles utilizavam sacos de tecido preenchidos com materiais como palha, penas e lã. E, por volta do ano 1700, apareceram os primeiros colchões estofados com algodão. "Somente no século 19 as molas foram introduzidas na fabricação dos colchões. Após isso, com as inovações no mercado, novos elementos foram introduzidos como espumas viscoelásticas e o látex, que elevaram o produto a um novo patamar, transformando-o de uma estrutura básica e improvisada para uma peça de alta tecnologia. Hoje, o colchão desempenha um papel fundamental no nosso bem-estar e na qualidade do sono", explica Thariel Manteiga, CEO da Prohouse Colchões.



Sobre a Prohouse

Pioneira na produção de bases box e baú no Brasil, a Prohouse é especializada em colchões e complementos para o dormitório, e integra o grupo MGA Moveleira, que conta com 45 anos de mercado. Atualmente são 65 lojas distribuídas por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a meta é encerrar o ano com 100 unidades.

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