A Academia Gramadense de Letras e Artes e a Sociedade Recreio Gramadense, promovem dia 12 de setembro uma cerimônia visando homenagear as mulheres de nossa terra. Tem as mães como símbolos especiais porque elas são ternos motivos de nosso desenvolvimento e de nossos afetos, desde que Gramado existe.
O trabalho delas, incansável, amoroso e altamente produtivo sempre teve, e continua tendo, por estímulo central a intenção de propiciar ações capazes de engrandecer nossa terra. Tal faina parece especialmente louvável porque está somada às rigorosas atividades domésticas a que algumas foram submetidas em épocas especiais de suas vidas. Além disso, em maior ou menor grau, antes e hoje, tiveram ou têm suas identidades sombreadas pelo peso do preconceito e pelo consagrado sacrilégio de sua menor importância social em relação aos homens. Em função disso, a história gramadense contemporânea tem posto especial empenho em resgatar a decisiva contribuição feminina na construção da notável trajetória de sucesso que o município alcançou.
Por causa disso e pensando recuperar, um pouco, as consequências objetivas, sociais e emocionais das mães que iluminaram ou continuam iluminando nossa história, a Academia Gramadense de Letras e Artes (AGLA) e a Sociedade Recreio Gramadense (SRG) decidiram emparelhar fragmentos de episódios municipais de construção do nosso município com nomes de mulheres que contribuíram para que Gramado seja hoje amplamente reconhecida como a mais importante pequena cidade do Brasil.
Elas serão louvadas cerimoniosamente, através de um resumo biográfico contando parte de seus méritos comunitários e familiares. E, além disso, um quadro ilustrativo com sua figura vai reavivar lembranças que nunca foram esquecidas. Mas, no fundo, trata-se de uma declaração de amor, terna e pública.
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