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Tela Tomazeli l Editora

Eventos em Gramado

Imagem de arquivo, Tela Tomazeli

Os eventos serão realizados em Gramado, seja da inciativa privada ou da iniciativa pública, se a bandeira vigente permitir, de outra forma, deverão ser de forma hibrida, esta é a colocação da presidente da Gramadotur Rosa Helena Volk.

Páscoa em Gramado

Será realizada em 12 de março a 11 de abril, sendo revitalizada a decoração do ano passado. A Vila de Páscoa deve acontecer de forma presencial pois, segundo a presidente da Gramadotur Rosa Helena, é possível controlar o acesso, assim como aplicar os protocolos. O site da Páscoa em Gramado deverá contemplar aos artesãos de Gramado uma janela de vendas, disse. Rosa explica que serão atrações em vários pontos da cidade, mas nada que gere aglomerações. De nossa parte, depois de vivermos o Natal Luz, 101 dias, sabemos que, mesmo com data estendida não significa menos pessoas. Vamos ter aglomeração em calçadas, áreas públicas como Rua Torta, Lago Negro, Rua Coberta, etc. Faço parte de um grupo do RS, que tem cerca de 44 mil participantes, em rede social, e é massivo o questionamento de onde está aberto para que possa existir o turismo por proximidade. Pelo que vimos no Natal Luz, se o mecanismo de controle não for mais eficiente a situação será bem delicada. Mas, segundo a Presidente da Gramadotur, o presidente do Conselho e vice-prefeito, Luia Barbacovi e o responsável pelo gerenciamento de Crise, Dr. Ubiratã Oliveira, o município está apto a receber o evento com responsabilidade.

A utilização da decoração vem, desde o ano passado, quando estávamos com a Páscoa na rua e a pandemia iniciou, sendo um apelo a visitação ao município, de forma a movimentar a economia, e tem funcionado. O que esta acontecendo neste momento, e gerando indignação da população é que o município está em alerta geral, classificado por quem está dentro da equipe clínica do hospital Arcanjo São Miguel como ‘catástrofe’. A idade dos infectados esta variando entre 25-40 anos, a velocidade para internação é mais rápida e o hospital esta acima de 130% de ocupação. “Acho que o momento é um auto cuidado bem redobrado e cuidar de familiares porque não tem como dar suporte mais pra muitos doentes”, me foi dito.

Esta muito difícil contemplar saúde e economia, está existindo uma revolta, até pelo comportamento dos turistas que não querem respeitar as regras e a população esta exposta nos postos de trabalho. “Muito difícil ver o filho sair para trabalhar com esta situação, sabendo que terá contato com pessoas de todos os lugares’ , me diz uma mãe aflita, com essa nova variante de idade sendo afetada. Já para o turista a visão é outra: “estamos aqui com nossa família, gastamos e agora sequer temos o que visitar ou jantar após as 20h”, disse um pai de família em um restaurante.

A grande verdade é que ninguém sabe nada, em lugar nenhum do mundo, e as atividades devem continuar a serem programadas e, somente quando a data chegar é que saberemos se poderá ser feita. Hoje mesmo, um evento presencial que era para estar acontecendo foi barrado pela Vigilância Sanitária, em um hotel em Gramado devido ao Decreto em vigor.

“Não é hora de apontar culpados” diz minha fonte, porque não há culpados, o vírus mudou completamente, é uma situação completamente diferente do que vivemos no ano passado.

Mas temos que entender que não é possível parar de planejar, mas, da mesma forma entender que ninguém tem o poder de prever nada.

Edições Antigas

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