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A morte inevitável

(Mt 16,21-27)

22º Domingo do Tempo Comum

Ao declarar a proximidade de sua morte inevitável, Jesus provocou o desassossego entre os discípulos. Havia entre eles pontos de vista diferentes.

Tornava-se cada vez mais claro para Jesus que o esperava o caminho do sofrimento. Suas palavras e seus gestos poderosos provocavam a ira das autoridades religiosas. Embora muitos o acolhessem e o reconhecessem como Messias havia também os que rejeitavam e o odiavam.

Por outro lado, Jesus tinha consciência do caminho que o Pai lhe traçara, e não estava disposto a abrir mão da fidelidade exigida para percorrê-lo até o fim. As ameaças e as represálias não lhe infundiam medo, embora o horizonte não fosse muito animador. Perceber a proximidade da morte foi questão de bom senso.

Os discípulos, pelo contrário, deixavam-se guiar pelos ideais messiânicos mundanos. Esperavam ver Jesus revestido de glória e poder, ocupando o trono de Israel e implantando o Reino de maneira espetacular. Palavras como sofrimento e morte, e mesmo ressurreição, não tinham significado para eles. Pouco lhes interessava! Suas preocupações eram bem outras.

A reação espontânea de Pedro é uma amostra de sua mentalidade. Mas também a censura que Jesus lhe dirige revela o modo de pensar deste discípulo. Querendo convencer o Mestre a deixar de lado o pensamento do sofrimento e morte, Pedro levá-lo-ia para o caminho da infidelidade ao Pai. E isto Jesus não podia permitir.

Façamos nossa oração:

Querido Pai do Céu, coloca-nos em sintonia com o teu Filho Jesus, cuja morte resultou da fidelidade a ti, sem temermos seguir o caminho que traçaras para ele. Amém.

Edições Antigas

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