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Colunista l romeoernestoriegel@gmail.com

As crianças como padrão de conduta 

O ano nos oferece outubro como o mês dedicado a unir o espírito adulto com a maravilha que é o espírito infantil, a mais límpida forma escolhida por Deus para se comunicar conosco. E não é só pela pureza de seus atos e ambições: é pincipalmente pela exemplar demonstração de que todos nós podemos ser bons e dependentes integrais de outras pessoas. Elas nos mostram o quanto é conveniente viver sem vaidades, competições, rancores ou desafetos. Como viver a liberdade completa.

Outro dom que ilumina o espírito infantil é o de deixar-se  amar e acreditar no bem que vem junto, ou manifestar-se  claramente contra estímulos que não lhe são gratos, postura  que os dicionários chamam de sinceridade.  Junto com isso, vem sua convicção de que têm direitos que os outros devem respeitar e o choro é uma arma inventada para o uso delas – a mais justa forma de alguém clamar por seus direitos, ganhos ou perdidos.

Mas nem por isso devemos  nos culpar por termos crescido, pois nos resta a esperança de chegarmos à velhice e sentirmos  que é muito bom voltar a ser um pouco criança. Significa nos afastamos do lado pueril da vida e compreendermos a hipocrisia dos jogos das aparências. E, como as crianças, aceitarmos que as riquezas que precisamos estão à nossa volta, nas vitrines das pessoas que amamos, vitrines que agora temos tempo para olhar.

Só que não é preciso ficar velho para entender tudo isso. Basta pagar aos nossos pequenos a felicidade que eles nos dão, tomando-os como professores de nossas condutas. E tê-los como os indicadores mais benignos de nossa forma de ser gente.

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