A presença de Jesus
(Mt 18,15-20)
23º Domingo do Tempo Comum
As comunidades cristãs articulavam-se em torno da pessoa de Jesus ressuscitado. A consciência desta presença deveria garantir aos discípulos um padrão de comportamento digno do Reino. Mas, por que as comunidades trazem em si a marca do pecado, com muita facilidade os cristãos, esquecendo-se de que estão na presença do Mestre, agem de maneira incompatível com a sua condição. Tornam-se prepotentes e geradores de divisão, num evidente desrespeito às orientações de Jesus.
Existem muitas circunstâncias na vida da comunidade onde esta consciência deve ser muito aguda. Entre elas, a referida pelo Evangelho, o processo da exclusão de um membro da comunidade. Humanamente falando, a atitude que logo vem à mente das lideranças que se sentem donas da comunidade é excomungar, sem delongas, o membro que errou.
O Evangelho, porém, propõe uma série de passos antes que esta decisão seja tomada. O expediente extremo consiste em reunir toda a comunidade, num clima de discernimento e oração, pedindo ao Senhor luz a respeito da opção mais conveniente.
Longe de ser um tribunal onde todos se sintam no direito de julgar, a comunidade deve se tornar instrumento da ação divina. E sua preocupação será a de tomar uma decisão compatível com o querer de Deus. Isto se faz com a presença e a ajuda de Jesus.
Lembremo-nos sempre: “Quando dois ou três se reúnem para tomar uma decisão tão séria, ele se coloca no meio deles”.
Façamos nossa oração:
Querido Pai do céu, que a presença de teu Filho ressuscitado na comunidade cristã seja um incentivo para que nós busquemos pautar nossa ação pela tua santa vontade. Amém
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