Construção do Cine Embaixador – Parte 4
Na busca por um terreno que atingisse os objetivos das futuras instalações do cinema os buracos da peneira se tornavam cada vez menores, Contudo, este levantamento trás a tona os nomes (de alguns), dos residentes no centro da cidade que disputavam entre si a possível edificação. Conta das Atas as famílias: Accorsi, Benetti, Bertolucci, Mayhub, Pasqual,Tramontini, Sorgetz, Sperb, e Zatti. Gercy Accorsi, foi cooptado pelo Conselheiro Hugo Daros e aparece no cenário como revela a Ata nº 8/64 do dia 01 de junho de 1964. Ajustados os valores e condições, surgem duas questões de ordem. A primeira, o cinema faria, como faz, limites com a Paróquia e poderia ser visto como uma “incômodo” pela proximidade”. Para esclarecer esta situação junto ao Vigário Luiz Manéa, foram credenciados pelo Presidente do COMTUR Almeri Peccin, o prefeito Municipal, José Francisco Perini e o conselheiro Américo Lenzi….” após cumprirem a determinação, apresentaram como resultado a plena concordância do vigário”. A segunda questão é a comunicação ao barbeiro Jorge Corrêa sobre a demolição do prédio “para dar lugar à construção do cinema”. Assunto também resolvido com civilidade.
Ultrapassadas todas as fases e todas as possibilidades de negociações o imóvel onde está construído o Palácio dos Festivais saiu do patrimônio do Sr. Gercy Accorsi migrando, definitivamente, para a Sociedade Anônima moldada para beneficiar a comunidade gramadense.
Abaixo duas partes da Ata de nº 08/64. Proibida a reprodução total ou parcial. Documento sob a curadoria de Gilnei Casagrande.
Há ainda mais capítulos desse patrimônio cultural gramadense.
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