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Colunista l romeoernestoriegel@gmail.com

Ao poente do mês  de maio

Maio é o mais terno dos meses só porque é o tempo do ano que entregamos às mães. Também porque uma das curiosidades dele e reservar curiosa importância a um fato da mais absoluta vulgaridade: todo mundo tem mãe. E porque é a mais linda vulgaridade inventada por Deus, a ela nos apegamos em vínculo indestrutível, como a única verdade absoluta que existe, a única força que sufoca todas as dúvidas. E quando maio se vai leva junto um bom pedaço da única emoção que nos purifica.

O Criador reservou para si uma justiça que não compreendemos, mas criou outra que compreendemos bem e é a síntese de todas as justiças que o mundo não tem: a que une mãe e filho. O amor que vem da mãe supera todos os patamares da lógica e do instinto. O que ela faz e sente pelos seus filhos supera a consistência e o significado das construções físicas ou espirituais. Seu tamanho fica tão grande que ninguém se anima a definir: apenas se curvar ao mais límpido e absoluto afeto que distingue  o espírito humano.

A mãe está acima de todos os padrões da aparência porque sempre  será bela. Para o filho que olha, a candura do olhar dele não faz distinção entre a celebridade ou o anonimato, entre o palácio ou a casinha humilde. Sua estatura não tem a dimensão das coisas, mas do ninho infinito que define a essência do amor que acompanha os dons do universo.

Curiosamente, o amor que define mãe e filho é inteiramente particular, uma reserva afetiva única, talvez porque é grande demais par ser repartida. Vai da mãe para cada filho e de cada filho para a sua mãe. Enquanto os filhos de outras mães ou as mães de outros filhos têm o vazio sabor afetivo das multidões.

E como prova desta exclusividade repito, ainda uma vez, a mais verdadeira e sincera frase que já escrevi. “Em toda a história da humanidade existiram apenas duas pessoas perfeitas, um homem e uma mulher. O homem foi Jesus Cristo e a mulher foi minha mãe”.

 

“A responsabilidade pelo conteúdo é única e exclusiva do autor que assina a presente matéria”.

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