O projeto do ‘Complexo Automobilístico da América do Sul’ que olha para Serra Gaúcha como destino, por sua infraestrutura
Resumo do Projeto na íntegra. Fonte: Marketing do grupo
O Automobilismo é um dos esportes com a maior movimentação financeira do mundo, fazendo circular na economia mundial cerca de R$ 1 Trilhão anualmente1.
A F1 tem se tornado, após a entrada dos americanos em 2016, um verdadeiro espetáculo de entretenimento e motor de desenvolvimento turístico de países e regiões.
O recente Grande Prêmio de São Paulo de 2022 movimentou R$ 1,3 bilhão na capital paulista em apenas 3 dias de evento.
Rodrigo Stehling, empresário com experiência em desenvolvimento econômico de regiões e planejamento turístico, e piloto, criou um programa de projetos para o desenvolvimento do automobilismo no Brasil com os vieses turístico, de entretenimento e desenvolvimento econômico e social, chamado ACELERA BR.
Dentre os projetos da ACELERA BR, está a criação de Complexos Automobilísticos centrados em autódromos e com equipamentos imobiliários residenciais, hoteleiros, empresariais, comerciais e de serviços, indústria automotiva, museus, parques temáticos e áreas para eventos e prática de esportes, tal qual o Yas Island, a “Ilha de Entretenimento” de Abu Dhabi, que possui Autódromo, Marina, Resort, Parque da Ferrari, Condomínios Residenciais e Empresariais, dentre outros equipamentos.
A Serra Gaúcha vem se destacando no turismo da América do Sul, recebendo algo em torno de 11 milhões de turistas anualmente, gerando cerca de R$ 2 bilhões de receita na região, que possui grande infraestrutura hoteleira, gastronômica e de atrações turísticas, e vem sendo incrementada através de muitos investimentos privados.
Dentre estes investimentos, estão previstos novos aeroportos na região, empreendimentos que permitirão a chegada, por via aérea, de turistas diretamente à região de Gramado e Canela, sem precisar enfrentar cerca de 2h de deslocamento rodoviário.
Neste contexto, o grupo formado por Rodrigo Stehling, Reginaldo Leme e Paulão Gomes idealizou a criação do Complexo Automobilístico da América do Sul, projeto único e diferenciado no hemisfério sul, na Serra Gaúcha, prevendo um autódromo de nível internacional.
Tal iniciativa tem como meta levar uma etapa da Fórmula 1 para o Rio Grande do Sul, na forma do Grande Prêmio do Mercosul (mais uma etapa da F1 na Am do Sul, mantendo o GP
São Paulo), com o indispensável e essencial envolvimento do Presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo – CBA, Giovanni Guerra, que fará a interlocução com a FIA –
Federação Internacional de Automobilismo, assim como do Presidente da Federação Gaúcha de Automobilismo – FGA, Arlindo Signor.
O projeto do Complexo Automobilístico possui o apoio e parceria de pessoas como Sandra Stehling (Corredor de Transportes), Milton Melnick (Incorporadora Melnick), Cassiano Damasceno (Construtora Passareli), Gustavo Mandelli (Super Carros Gramado), Vânia Marcelo (IMAGIC Arquitetura, um dos projetistas do Ferrari World Abu Dhabi), dentre outros.
Projetistas e designers de renome internacional como Hermann Tilke (engenheiro, maior projetista de autódromos do mundo) e Paolo Pininfarina (arquiteto, renomado designer mundialmente famoso) estão previstos para serem contratados para o desenvolvimento de parte do projeto.
O projeto do Complexo Automobilístico está previsto para ocupar uma área da ordem de 1.000 Ha, sendo desenvolvido na forma de um novo e planejado bairro temático, e já despertou o interesse de fundos internacionais (negociações avançadas com fundos americanos), investidores brasileiros, inclusive gaúchos, assim como de um grupo financeiro que está realizando a “tokenização” da Serra Gaúcha e propôs a “tokenização” do próprio Complexo.
Municípios como Caxias do Sul, Canela e São Francisco de Paula, dentre outros, estão sendo analisados para a implantação do COMPLEXO.
O projeto ainda prevê as melhores práticas *ESG dentre empreendimentos dessa natureza no mundo. Segundo o estudo “Racing Towards for a Sustainable Future – A Review of the
Sustainability Performance of International Racing Circuits”, de junho/2021, os melhores circuitos do mundo na agenda ESG são os de Mugello (Itália), Barcelona (Espanha) e Paul Ricard (França). Fontes de energia renovável (solar, hidrogênio verde, etc), desenvolvimento de novas tecnologias para a mais eficiente mobilidade veicular com emissões zero, dentre outras ações da Agenda Ambiental, estão previstas no projeto, como, por exemplo, ser um empreendimento
Carbono Zero.
Na Agenda Social, há a previsão do COMPLEXO abrigar um Centro de Excelência em Educação no Trânsito e Prevenção de Acidentes na América do Sul, em linha com o
programa “Action for Road Safety” da FIA, atendendo desde crianças e adolescentes, até o público adulto.
Uma audiência com o Governo do RS, representado pelo Secretário da Casa Civil Artur Lemos, foi realizada em março/2023, com mais de 40 pessoas dos setores público e privado,
momento em que o projeto foi apresentado, obtendo amplo apoio empresarial e institucional.
O projeto atualmente está na fase pré-operacional de estudos, como de localização, naming e branding, projeto conceitual e masterplan, formação de parcerias com potenciais operadores, pré-estudos de viabilidade econômico financeira, dentre outros.
Os empreendedores do COMPLEXO estão analisando diversas regiões da Serra Gaúcha, com prospecção de terrenos em curso, já recebendo mais de 30 mil Ha para análise. Entre os equipamentos previstos no COMPLEXO, estão previstos, além do Autódromo, Kartódromo e Pista Off-Road, condomínios residenciais horizontais e verticais, open mall com vilas temáticas de cada país que possui marcas de automóveis que são comercializadas no Brasil, parque temático, museu do automobilismo e da aviação, centro de eventos, hotéis temáticos e multipropriedade, um centro de estudos (escola e universidade), um hospital, campo de golfe oficial (18 buracos), complexo empresarial, helipontos e possivelmente um aeródromo para aviação executiva.
A viabilidade do projeto do COMPLEXO não depende dos projetos dos aeroportos da região. Apenas trazer uma etapa da F1 para a região é que depende de um aeroporto. O autódromo poderá ser construído em fases (em uma segunda fase, para atender a F1), de maneira que logo na primeira fase já seja possível trazer para o mesmo cerca de 12 a 24 eventos automobilísticos (corridas) por ano.
Para o processo de “naming” levou-se em consideração o local do empreendimento, a história do automobilismo e a natureza do empreendimento. Na questão “local do empreendimento”, foi considerada a colonização italiana da região, e ainda a questão sobre a paixão com que os italianos lidam com o automobilismo. Scuderia Ferrari é a única equipe da F1 a ter uma enorme torcida do time, e não dos pilotos.
Na questão “história do automobilismo”, trouxemos uma figura brasileira muito importante que integra a aviação ao automobilismo, que é o Santos Dumont, que, além de pai da aviação, também é pai do automobilismo. Dumont foi o primeiro piloto brasileiro a participar de uma corrida de carros (em 1894, na França), o primeiro a trazer um automóvel para o Brasil e o fundador do Automóvel Clube do Brasil (o Automóvel Clube da França, o primeiro do mundo, deu origem à FIA – Federação Internacional de Automobilismo, que possui sede em Paris).
Na questão “natureza do empreendimento”, levamos em consideração que se trata de um projeto internacional e que abre portas do Brasil para o mundo, em especial por conta de
viabilizar o projeto de um aeroporto internacional e de uma possível etapa da F1.
Nasce, portanto, o “DUMONDO, do Brasil para o Mundo”, um bairro planejado de mais de 1.000 Ha a ser implantado na Serra Gaúcha. “DUMONDO” lembra Dumont e sua fonética o termo “Do Mundo” em italiano.
Um projeto único na América do Sul e provavelmente no mundo.
O investimento total previsto é da ordem de R$ 3 bilhões.
*ESG abrange um conjunto de práticas voltadas para a preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência empresarial.
1 A Report on the Global Contribution of Motor Sport to Economy and Community Development, FIA, 2021
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