Papai Noel, o propagandista do Natal Luz
É muito conveniente, quando uma comunidade consegue tirar seu sustento de maneira que seja distinta, rendosa e sem causar qualquer prejuízo ao meio ambiente. Os especialistas costumam definir esses procedimentos como a forma limpa de ganhar dinheiro. Também definem que alcançar esses predicados exige meticulosa organização, desde os projetos a serem implantados até os procedimentos de sua execução.
Mas os cronistas gramadenses dizem que essas definições fazem parte do conceito que acompanha a cultura de um povo. E, casualmente, do nosso povo.
Se nos detivermos um pouco em examinar a qualidade dos produtos e serviços que são aqui oferecidos, vamos concordar que o Papai Noel tem razão quando faz tanta propaganda da nossa cidade. Os visitantes costumam dizer que chegar em Gramado é como entrar numa cidade fora do Brasil. Mas, orgulhosamente nós confirmamos nossa condição de brasileiros, embora admitindo que o capricho de diversas gerações nos levou à excelência em hotelaria, gastronomia, comércio, serviços médicos e tantas outras atividades. E o diferencial é que tudo isso foi acondicionado em um relicário, adornado por exigente primor artístico.
E é esse primor artístico que tempera nossos ganhos e inspira o vigor competente dos vários segmentos que compõem as forças vivas gramadenses. E foram tão sinceros e meticulosos atributos que fizeram o Papai Noel vir morar para Gramado, espalhando imitações suas pelo resto do Brasil. Crônica professor Romeo Ernesto Riegel
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