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Colunista l pe.arisilva@hotmail.com

Convite à conversão

(Mt 3,1-12)

2º Domingo do Advento

O apelo premente lançado por João Batista aos que se apresentavam para serem batizados exigia ser acolhido no mais íntimo do coração, onde a conversão deveria dar seus primeiros frutos. A preparação para acolher o Messias requeria dos crentes reformular seu modo de pensar e agir, cujo sinal seria a predisposição a abandonar o caminho do mal e do pecado para trilhar o caminho do amor e da justiça.

A figura austera do Batista e sua linguagem inflamada não davam margem para dúvida. Urgia converter-se sem demora, pois a manifestação do Reino corresponderia a uma espécie de juízo divino sobre a história humana. Num linguajar metafórico, anunciava que as árvores que não produzissem frutos bons seriam cortadas e jogadas no fogo. Quem não fosse capaz de produzir “frutos dignos de conversão” seria objeto da ira divina.

Os escribas e saduceus que faziam parte do auditório, conhecidos por sua espiritualidade superficial, foram alvos das invectivas do Batista. Seu modo de proceder, falsamente piedoso, era desaconselhável, pois perscruta os corações, onde espera encontrar sinais de conversão.

A presença iminente do Messias exige uma pronta decisão. E a prudência pede que seja tomada sem demora. O Reino, não se faz esperar. Quem recusa a se converter, será deixado de fora. O Messias Jesus, porém, quer acolher a todos.

Padre Ari Antonio da Silva

Colunista l pe.arisilva@hotmail.com

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